Recursos

#caminharjuntos

Etapa Continental

A Equipa Sinodal da Arquidiocese de Braga entregou a Conferência Episcopal Portuguesa a reflexão final dos contributos recolidos na diocese.

“Alarga o espaço da tua tenda, estende sem medo as lonas que te abrigam, e estica as tuas cordas, fixa bem as tuas estacas” (Is 42,2)

A reflexão foi à volta de três interrogações:

“Depois de ter lido o DEC em ambiente de oração, que intuições ecoam, de modo mais intenso,com as experiências e as realidades concretas da Igreja do vosso continente? Que experiências vos aparecem novas ou iluminadoras?”.

“Depois de ter lido o DEC e fazer uma pausa em oração, que tensões ou divergências substanciais surgem como particularmente importantes na perspetiva do vosso continente? Consequentemente, quais são as questões ou interrogações que deveriam ser enfrentadas e tomadas em consideração nas próximas fases do processo?”.

“Olhando para aquilo que emerge das duas perguntas precedentes, quais são as prioridades, os temas recorrentes e os apelos à ação que podem ser partilhados com outras Igrejas locais no mundo e discutidos durante a Primeira Sessão da Assembleia sinodal em outubro de 2023?”.

Perguntas Frequentes da
Etapa Continental

A Etapa Continental consiste em um tempo de escuta e discernimento de todo o Povo de Deus e de todas as Igrejas locais em base continental, levando a uma série de assembleias continentais. Isso não significa uma replicação da consulta, da escuta e do discernimento que já aconteceram e que foi um convite a todo o Povo de Deus. Pelo contrário, este é um aprofundamento desse processo de discernimento pelas pessoas identificadas para representar as Igrejas locais nos processos de pré-assembleia antes de cada Assembleia Continental. Entende-se que haverá diferenças de abordagem que levem em conta as práticas estabelecidas, os elementos culturais e linguísticos, a geografia e a logística de cada continente. Esta Etapa Continental é marcada pelo Documento para a Etapa Continental (DEC), que será redigido após uma cuidadosa reflexão sobre os frutos da primeira etapa a partir das sínteses de todas as Conferências Episcopais da Igreja Universal, bem como as Igrejas Orientais, e grupos como os Institutos Religiosos, Movimentos Leigos e assim por diante. O DEC será lançado no final de outubro.

Esta Etapa Continental faz parte deste processo sinodal para enfatizar o movimento dialógico entre a Igreja universal e a Igrejas particular (cfr. CIC 368; Communionis Notio n.7). Este processo envolve um discernimento sobre o principal tema sinodal “como caminhamos juntos hoje” e as suas prioridades são desenvolvidas da maneira mais inclusiva possível. Estamos convencidos de que uma Igreja sinodal é uma Igreja de Igrejas locais com a visão de um diálogo mútuo e de ligação entre a Igreja universal e a Igreja particular. Além disso, com esta etapa, pretendemos encorajar a criação ou fortalecimento de vínculos entre Igrejas vizinhas (cf. Fratelli Tutti n.151) porque, embora seja verdade que a relação entre a Igreja universal e a Igreja particular permaneça fundamental, tornou-se evidente, ao longo do tempo, que existem dinâmicas, tensões, desafios e peculiaridades histórico-culturais específicas e rastreáveis ao nível de cada continente e região. Para melhor apreender as particularidades desta etapa continental, é importante afastar-se de uma visão meramente temporal e espacial (primeiro uma etapa local, depois etapa continental, daí etapa universal e finalmente etapa de implementação local) e adotar a abordagem dialógica existente entre a Igreja universal e a Igreja particular (as comunidades cristãs particulares de um território circunscrito, dirigidas por um bispo, e “nas quais e das quais subsiste a única Igreja Católica” (CIC 368; Communionis Notio n.7) dentro de um processo único e singular que envolve sempre, mas de forma diferenciada, todo o Povo de Deus.

Em um sentido muito geral e funcional, a Etapa Continental começa após a Etapa Local-Nacional, que começou principalmente em 17 de outubro de 2021 e terminou em 15 de agosto de 2022. No entanto, espera-se que o processo sinodal mundial aberto pelo Papa Francisco nos dias 9 e 10 de outubro de 2021 tenha uma continuidade entre os seus diferentes estágios e um movimento orgânico de um para o outro. Não há uma data exata de início, pois já existem atividades planejadas em algumas regiões que se encaixam na Etapa Continental. Além disso, algumas dioceses e Conferências Episcopais atenderam ao conselho do Secretariado Geral do Sínodo de manter as pessoas e as infraestruturas utilizadas para a escuta e o discernimento nas dioceses, já implementando dessa maneira alguns dos frutos desse processo de escuta, como um maior envolvimento dos leigos nas paróquias. Este é agora o modus vivendi para uma Igreja sinodal. Todos os continentes são chamados a garantir que tenham pessoas e processos definidos para planejar as etapas da jornada em direção à assembleia eclesial regional a ser concluída antes de 31 de março de 2023.

Não. Embora referida como “Etapa Continental”, a subdivisão proposta não corresponde exatamente aos cinco continentes. De fato, é melhor falar-se de áreas geográficas, geralmente correspondentes aos Encontros Internacionais das Conferências Episcopais (chamadas com diferentes nomes: Conselho, Federação, Simpósio…), que são os órgãos eclesiais que agrupam (em geral) as Conferências Episcopais nacionais de uma determinada área geográfica. Para este sínodo, a subdivisão decidida é a seguinte: 1) Aquela expressa pelos 5 Encontros Internacionais de Conferências Episcopais (indicados entre parênteses), correspondendo aproximadamente aos cinco continentes: Europa (CCEE), América Latina e Caribe (CELAM), África e Madagascar (SECAM), Ásia (FABC) e Oceania (FCBCO). 2) América do Norte (EUA+Canadá) e Oriente Médio (que terá especificamente a contribuição das Igrejas Católicas Orientais).

A intenção da etapa continental é aprofundar nosso discernimento sobre o que emergiu da etapa anterior de escuta local e nacional, com o objetivo de formular perguntas abertas com mais precisão, e melhor fundamentar e dar corpo às percepções vindas das Igrejas locais, agora em uma perspectiva continental. O DEC ajudará na reflexão sobre o que emergiu da consulta do Povo de Deus nas Igrejas locais ao redor do mundo. Esta etapa continental também quer ser uma oportunidade para escutar aquelas realidades à margem da Igreja não integradas na etapa anterior. Esta etapa ainda não é o momento de sugerir respostas ou decidir sobre linhas de ação.

É importante entender que a sinodalidade era o jeito da Igreja primitiva e consiste em uma tensão e dinamismo que pertencem à própria identidade da Igreja, ou seja, ao seu próprio ser e agir. Como dinamismo da vida eclesial, é um processo que se aprende fazendo. Por essa razão, o processo de redescoberta desse dinamismo da vida eclesial começou, neste Sínodo em particular, com a etapa diocesana, mas ele não tem, nem pode ter, um fim, um limite, um prazo para o qual ou o adquirimos ou não o adquirimos. A sinodalidade é como comunhão entre pessoas, exigindo o sim diário daqueles envolvidos. Nesse sentido, é importante notar que o processo atual não termina com a etapa diocesana, a etapa continental ou a celebração da Assembleia do Sínodo dos Bispos. Esses eventos integram-se na dinâmica única em andamento de conversão sinodal da Igreja. Todos são chamados a viver todos os dias este chamado à conversão sinodal na sua experiência de fé e a continuar a obra de escuta-discernimento segundo as indicações dos seus respectivos pastores. Como mencionado anteriormente, esta Etapa Continental, em particular, não é uma etapa autônoma, mas pretende expressar a continuidade entre o trabalho de escuta-discernimento a nível local-nacional (primeira etapa) e o trabalho de escuta-discernimento da próxima etapa, a universal, constituída pelo Sínodo dos Bispos em outubro de 2023. Essa ligação será assegurada trabalhando a partir de um documento: o Documento para a Etapa Continental, anteriormente denominado Instrumentum Laboris 1. Esse documento deve ser entendido como o verdadeiro recurso de trabalho, que deve facilitar o trabalho de diálogo, escuta e discernimento no nível continental. Esse documento é fruto do discernimento da etapa anterior (a do local) e será desenvolvido a partir das sínteses recebidas do nível local. É importante entender o Documento para a Etapa Continental não como um documento a ser modificado, corrigido ou ampliado em vista da etapa universal, mas como um verdadeiro guia para um discernimento permanente, fruto da escuta do Povo de Deus.

A celebração da Etapa Continental não se limita à celebração de um evento, mas é um verdadeiro processo de escuta e discernimento a nível continental sobre a mesma e única questão do processo sinodal como um todo, isto é, Como se realiza hoje, a diferentes níveis (do local ao universal) aquele “caminhar juntos” que permite à Igreja anunciar o Evangelho, em conformidade com a missão que lhe foi confiada; e que passos o Espírito nos convida a dar para crescer como Igreja sinodal? (DP No. 2). A única diferença está em abordar essa questão com uma perspectiva continental, no que diz respeito aos desafios que se colocam à missão da Igreja em um determinado continente. Esse processo específico relacionado às Assembleias Continentais começa com a publicação do Documento para a Etapa Continental, que esperamos estar pronto até outubro de 2022. Esse documento se tornará público e será enviado a todos os bispos do mundo. Temos a fervorosa esperança de que, após o lançamento do Documento para a Etapa Continental, os milhares de grupos locais reunidos para a etapa local também ampliem sua reflexão sobre esse documento para continuar aprofundando-se em seus próprios processos sinodais locais com a orientação de seu pastor. No entanto, é importante sublinhar que os principais sujeitos deste processo de préassembleia são as pessoas identificadas para representar as Igrejas locais na Assembleia Continental. Além disso, grupos de trabalho continentais serão ou já foram especificamente criados para orientar a jornada sinodal em seu continente. Eles serão acompanhados por um Grupo de Trabalho da Secretariaa Geral do Sínodo, que tem a tarefa de animar todo o processo continental e de apoiar as assembleias continentais. Quanto às assembleias continentais, estas acontecerão entre janeiro e março de 2023. As contribuições (através de um Documento Final) desses 7 processos deverão ser submetidas até 31 de março.

Todas as Assembleias Continentais devem ser Assembleias Eclesiais (de todo o Povo de Deus) e não apenas Assembleias Episcopais (apenas dos Bispos). Assim, os participantes devem representar adequadamente a variedade do Povo de Deus: bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas. Este é um dos primeiros frutos do processo sinodal em andamento, pois corresponde ao desejo da maioria das Conferências Episcopais consultadas sobre o assunto pela Secretaria Geral do Sínodo. No entanto, os bispos são convidados a ter seu próprio tempo específico para se encontrarem, provavelmente no final das Assembleias Continentais, para reler colegialmente a experiência sinodal vivida a partir de seus próprios carisma e papel específicos, especialmente para reconhecer a autenticidade e a liberdade do caminho percorrido diante do Senhor, em vez de corrigir ou acrescentar temas e tópicos. Finalmente, dado que as Assembleias Continentais continuam o trabalho de escuta e discernimento da etapa local, elas são uma boa oportunidade para escutar aquelas pessoas ou grupos que podem ter sido excluídos na etapa anterior, particularmente aqueles que vivem em condições de pobreza, marginalização (ou aqueles que têm contato direto com eles), a quem a primeira etapa não pôde escutar. Esperamos também a participação de delegados fraternos de outras confissões cristãs e representantes de outras religiões e tradições de fé, assim como algumas pessoas sem filiação religiosa, mas conscientes da importância de “caminhar juntos” também para nossas sociedades. Os grupos de trabalho continentais podem encontrar diferentes formas de assegurar uma ampla participação do Povo de Deus de acordo com suas realidades e possibilidades particulares, mas tendo sempre em mente o desejo de uma ampla representação da diversidade da Igreja nessas Assembleias.

A este ponto do processo sinodal, alguns deles já estão empenhados em implementar internamente os frutos do tempo de escuta e discernimento da etapa anterior. Para as assembleias continentais, nós pedimos às Igrejas locais que incluam alguns deles em suas respectivas delegações

A Etapa Continental será concluída em cada ‘continente’ com a celebração das Assembleias Continentais e a elaboração de um Documento Final da Etapa Continental. Este documento deverá ser fruto de um caminho autenticamente sinodal, respeitando o processo sinodal efetivamente realizado e refletindo assim a voz do Povo de Deus no Continente. Instruções mais precisas sobre como estruturar esse documento serão oferecidas juntamente com o DEC. Os 7 documentos continentais serão enviados até 31 de março à Secretaria Geral do Sínodo e servirão de base para o Instrumentum Laboris. A conclusão da etapa continental não significa a conclusão do processo sinodal do Povo de Deus que começou com a consulta da etapa local. Nosso caminhar juntos pode, assim, tornar-se a base de como participamos da Igreja como o todo do Povo de Deus.

Perguntas Frequentes da
Etapa Continental

A Etapa Continental consiste em um tempo de escuta e discernimento de todo o Povo de Deus e de todas as Igrejas locais em base continental, levando a uma série de assembleias continentais. Isso não significa uma replicação da consulta, da escuta e do discernimento que já aconteceram e que foi um convite a todo o Povo de Deus. Pelo contrário, este é um aprofundamento desse processo de discernimento pelas pessoas identificadas para representar as Igrejas locais nos processos de pré-assembleia antes de cada Assembleia Continental. Entende-se que haverá diferenças de abordagem que levem em conta as práticas estabelecidas, os elementos culturais e linguísticos, a geografia e a logística de cada continente. Esta Etapa Continental é marcada pelo Documento para a Etapa Continental (DEC), que será redigido após uma cuidadosa reflexão sobre os frutos da primeira etapa a partir das sínteses de todas as Conferências Episcopais da Igreja Universal, bem como as Igrejas Orientais, e grupos como os Institutos Religiosos, Movimentos Leigos e assim por diante. O DEC será lançado no final de outubro.

Esta Etapa Continental faz parte deste processo sinodal para enfatizar o movimento dialógico entre a Igreja universal e a Igrejas particular (cfr. CIC 368; Communionis Notio n.7). Este processo envolve um discernimento sobre o principal tema sinodal “como caminhamos juntos hoje” e as suas prioridades são desenvolvidas da maneira mais inclusiva possível. Estamos convencidos de que uma Igreja sinodal é uma Igreja de Igrejas locais com a visão de um diálogo mútuo e de ligação entre a Igreja universal e a Igreja particular. Além disso, com esta etapa, pretendemos encorajar a criação ou fortalecimento de vínculos entre Igrejas vizinhas (cf. Fratelli Tutti n.151) porque, embora seja verdade que a relação entre a Igreja universal e a Igreja particular permaneça fundamental, tornou-se evidente, ao longo do tempo, que existem dinâmicas, tensões, desafios e peculiaridades histórico-culturais específicas e rastreáveis ao nível de cada continente e região. Para melhor apreender as particularidades desta etapa continental, é importante afastar-se de uma visão meramente temporal e espacial (primeiro uma etapa local, depois etapa continental, daí etapa universal e finalmente etapa de implementação local) e adotar a abordagem dialógica existente entre a Igreja universal e a Igreja particular (as comunidades cristãs particulares de um território circunscrito, dirigidas por um bispo, e “nas quais e das quais subsiste a única Igreja Católica” (CIC 368; Communionis Notio n.7) dentro de um processo único e singular que envolve sempre, mas de forma diferenciada, todo o Povo de Deus.

Em um sentido muito geral e funcional, a Etapa Continental começa após a Etapa Local-Nacional, que começou principalmente em 17 de outubro de 2021 e terminou em 15 de agosto de 2022. No entanto, espera-se que o processo sinodal mundial aberto pelo Papa Francisco nos dias 9 e 10 de outubro de 2021 tenha uma continuidade entre os seus diferentes estágios e um movimento orgânico de um para o outro. Não há uma data exata de início, pois já existem atividades planejadas em algumas regiões que se encaixam na Etapa Continental. Além disso, algumas dioceses e Conferências Episcopais atenderam ao conselho do Secretariado Geral do Sínodo de manter as pessoas e as infraestruturas utilizadas para a escuta e o discernimento nas dioceses, já implementando dessa maneira alguns dos frutos desse processo de escuta, como um maior envolvimento dos leigos nas paróquias. Este é agora o modus vivendi para uma Igreja sinodal. Todos os continentes são chamados a garantir que tenham pessoas e processos definidos para planejar as etapas da jornada em direção à assembleia eclesial regional a ser concluída antes de 31 de março de 2023.

Não. Embora referida como “Etapa Continental”, a subdivisão proposta não corresponde exatamente aos cinco continentes. De fato, é melhor falar-se de áreas geográficas, geralmente correspondentes aos Encontros Internacionais das Conferências Episcopais (chamadas com diferentes nomes: Conselho, Federação, Simpósio…), que são os órgãos eclesiais que agrupam (em geral) as Conferências Episcopais nacionais de uma determinada área geográfica. Para este sínodo, a subdivisão decidida é a seguinte: 1) Aquela expressa pelos 5 Encontros Internacionais de Conferências Episcopais (indicados entre parênteses), correspondendo aproximadamente aos cinco continentes: Europa (CCEE), América Latina e Caribe (CELAM), África e Madagascar (SECAM), Ásia (FABC) e Oceania (FCBCO). 2) América do Norte (EUA+Canadá) e Oriente Médio (que terá especificamente a contribuição das Igrejas Católicas Orientais).

A intenção da etapa continental é aprofundar nosso discernimento sobre o que emergiu da etapa anterior de escuta local e nacional, com o objetivo de formular perguntas abertas com mais precisão, e melhor fundamentar e dar corpo às percepções vindas das Igrejas locais, agora em uma perspectiva continental. O DEC ajudará na reflexão sobre o que emergiu da consulta do Povo de Deus nas Igrejas locais ao redor do mundo. Esta etapa continental também quer ser uma oportunidade para escutar aquelas realidades à margem da Igreja não integradas na etapa anterior. Esta etapa ainda não é o momento de sugerir respostas ou decidir sobre linhas de ação.

É importante entender que a sinodalidade era o jeito da Igreja primitiva e consiste em uma tensão e dinamismo que pertencem à própria identidade da Igreja, ou seja, ao seu próprio ser e agir. Como dinamismo da vida eclesial, é um processo que se aprende fazendo. Por essa razão, o processo de redescoberta desse dinamismo da vida eclesial começou, neste Sínodo em particular, com a etapa diocesana, mas ele não tem, nem pode ter, um fim, um limite, um prazo para o qual ou o adquirimos ou não o adquirimos. A sinodalidade é como comunhão entre pessoas, exigindo o sim diário daqueles envolvidos. Nesse sentido, é importante notar que o processo atual não termina com a etapa diocesana, a etapa continental ou a celebração da Assembleia do Sínodo dos Bispos. Esses eventos integram-se na dinâmica única em andamento de conversão sinodal da Igreja. Todos são chamados a viver todos os dias este chamado à conversão sinodal na sua experiência de fé e a continuar a obra de escuta-discernimento segundo as indicações dos seus respectivos pastores. Como mencionado anteriormente, esta Etapa Continental, em particular, não é uma etapa autônoma, mas pretende expressar a continuidade entre o trabalho de escuta-discernimento a nível local-nacional (primeira etapa) e o trabalho de escuta-discernimento da próxima etapa, a universal, constituída pelo Sínodo dos Bispos em outubro de 2023. Essa ligação será assegurada trabalhando a partir de um documento: o Documento para a Etapa Continental, anteriormente denominado Instrumentum Laboris 1. Esse documento deve ser entendido como o verdadeiro recurso de trabalho, que deve facilitar o trabalho de diálogo, escuta e discernimento no nível continental. Esse documento é fruto do discernimento da etapa anterior (a do local) e será desenvolvido a partir das sínteses recebidas do nível local. É importante entender o Documento para a Etapa Continental não como um documento a ser modificado, corrigido ou ampliado em vista da etapa universal, mas como um verdadeiro guia para um discernimento permanente, fruto da escuta do Povo de Deus.

A celebração da Etapa Continental não se limita à celebração de um evento, mas é um verdadeiro processo de escuta e discernimento a nível continental sobre a mesma e única questão do processo sinodal como um todo, isto é, Como se realiza hoje, a diferentes níveis (do local ao universal) aquele “caminhar juntos” que permite à Igreja anunciar o Evangelho, em conformidade com a missão que lhe foi confiada; e que passos o Espírito nos convida a dar para crescer como Igreja sinodal? (DP No. 2). A única diferença está em abordar essa questão com uma perspectiva continental, no que diz respeito aos desafios que se colocam à missão da Igreja em um determinado continente. Esse processo específico relacionado às Assembleias Continentais começa com a publicação do Documento para a Etapa Continental, que esperamos estar pronto até outubro de 2022. Esse documento se tornará público e será enviado a todos os bispos do mundo. Temos a fervorosa esperança de que, após o lançamento do Documento para a Etapa Continental, os milhares de grupos locais reunidos para a etapa local também ampliem sua reflexão sobre esse documento para continuar aprofundando-se em seus próprios processos sinodais locais com a orientação de seu pastor. No entanto, é importante sublinhar que os principais sujeitos deste processo de préassembleia são as pessoas identificadas para representar as Igrejas locais na Assembleia Continental. Além disso, grupos de trabalho continentais serão ou já foram especificamente criados para orientar a jornada sinodal em seu continente. Eles serão acompanhados por um Grupo de Trabalho da Secretariaa Geral do Sínodo, que tem a tarefa de animar todo o processo continental e de apoiar as assembleias continentais. Quanto às assembleias continentais, estas acontecerão entre janeiro e março de 2023. As contribuições (através de um Documento Final) desses 7 processos deverão ser submetidas até 31 de março.

Todas as Assembleias Continentais devem ser Assembleias Eclesiais (de todo o Povo de Deus) e não apenas Assembleias Episcopais (apenas dos Bispos). Assim, os participantes devem representar adequadamente a variedade do Povo de Deus: bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas. Este é um dos primeiros frutos do processo sinodal em andamento, pois corresponde ao desejo da maioria das Conferências Episcopais consultadas sobre o assunto pela Secretaria Geral do Sínodo. No entanto, os bispos são convidados a ter seu próprio tempo específico para se encontrarem, provavelmente no final das Assembleias Continentais, para reler colegialmente a experiência sinodal vivida a partir de seus próprios carisma e papel específicos, especialmente para reconhecer a autenticidade e a liberdade do caminho percorrido diante do Senhor, em vez de corrigir ou acrescentar temas e tópicos. Finalmente, dado que as Assembleias Continentais continuam o trabalho de escuta e discernimento da etapa local, elas são uma boa oportunidade para escutar aquelas pessoas ou grupos que podem ter sido excluídos na etapa anterior, particularmente aqueles que vivem em condições de pobreza, marginalização (ou aqueles que têm contato direto com eles), a quem a primeira etapa não pôde escutar. Esperamos também a participação de delegados fraternos de outras confissões cristãs e representantes de outras religiões e tradições de fé, assim como algumas pessoas sem filiação religiosa, mas conscientes da importância de “caminhar juntos” também para nossas sociedades. Os grupos de trabalho continentais podem encontrar diferentes formas de assegurar uma ampla participação do Povo de Deus de acordo com suas realidades e possibilidades particulares, mas tendo sempre em mente o desejo de uma ampla representação da diversidade da Igreja nessas Assembleias.

A este ponto do processo sinodal, alguns deles já estão empenhados em implementar internamente os frutos do tempo de escuta e discernimento da etapa anterior. Para as assembleias continentais, nós pedimos às Igrejas locais que incluam alguns deles em suas respectivas delegações

A Etapa Continental será concluída em cada ‘continente’ com a celebração das Assembleias Continentais e a elaboração de um Documento Final da Etapa Continental. Este documento deverá ser fruto de um caminho autenticamente sinodal, respeitando o processo sinodal efetivamente realizado e refletindo assim a voz do Povo de Deus no Continente. Instruções mais precisas sobre como estruturar esse documento serão oferecidas juntamente com o DEC. Os 7 documentos continentais serão enviados até 31 de março à Secretaria Geral do Sínodo e servirão de base para o Instrumentum Laboris. A conclusão da etapa continental não significa a conclusão do processo sinodal do Povo de Deus que começou com a consulta da etapa local. Nosso caminhar juntos pode, assim, tornar-se a base de como participamos da Igreja como o todo do Povo de Deus.

#caminharjuntos

Etapa local

Guião para Moderadores Paroquias

O processo começa com o guião preparado pela Equipa Diocesana. Ele guiará as paróquias em seus processos de discernimento e escuta

Encontros preparatórios Paroquiais

Antes de começar os encontros de consulta, os moderadores paroquias e suas equipas devem realizar dois encontros preparatórios. 

Sugestões de esquemas de Oração

Oração é um elemento essencial de qualquer processo de discernimento. Foi preparado esquemas de oração para auxiliar os grupos paroquiais.

Recursos em vídeo

Sinodalidade: contexto histórico

O Pe. Tiago Freitas, doutor em Teologia Pastoral, pela Universidade Lateranense, fará um contexto histórico e teológico-pastoral da sinodalidade na Igreja e sobre o que está em questão com este sínodo sobre a sinodalidade.

Formações Passadas

Por uma Igreja Sinodal

A primeira formação Diocesana sobre o processo Sinodal

organizador:

Equipa Diocesana de Braga

17

de novembro 2021

Por uma Igreja Sinodal - II

A segunda formação Diocesana sobre o processo Sinodal

organizador:

Equipa Diocesana de Braga

24

de novembro 2021

Documentos e Comunicações oficiais